Saúde
44 pessoas são atendidas em mutirão da Ebserh no Hospital Escola
Um pequeno alívio para parte dos que esperavam por laqueadura, cirurgia de hérnia e endoscopia foi proporcionado nesta quarta
Jô Folha -
Em meio aos problemas que cercam a saúde em todo o Brasil, com mais força no Rio Grande do Sul, um respiro foi o que significaram as 12 horas em que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizou mutirão em 39 hospitais universitários filiados nas cinco regiões do país. Em Pelotas, três procedimentos foram realizados no Hospital Escola (HE) via Serviço Único de Saúde (SUS): cirurgia de laqueadura tubária e de hérnia inguinal e exame de endoscopia.
Ao total, a iniciativa atendeu mais de 2,3 mil pessoas em todo o país. Por aqui foram 44 atendimentos realizados. O médico Eduardo Machado, gerente de atenção à saúde do HE, explica que o processo todo se iniciou há um mês, com o pedido de listas à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contendo pacientes que estavam na fila de espera para os procedimentos nesta quarta-feira (30) disponibilizados. “O objetivo é reforçar a relação dos hospitais universitários com o SUS”, comenta. “É a essência. São entidades públicas que têm como missão atender à comunidade. Além do fato de aproximar estudantes da realidade, pois é impossível desvincular ensino e prática”, complementa a superintendente do HE, Julieta Fripp.
Segundo levantamento da SMS, o mutirão ajudou a zerar a fila de espera para laqueadura, com 12 operações feitas, ficando apenas quatro casos de mulheres que têm de fazer o procedimento por outro método que não o vídeo, forma disponibilizada pela Ebserh nesta quarta. A lista para cirurgia de hérnia ingural também foi vencida: foram dez realizadas durante a atividade. No caso da endoscopia, por se tratar de uma prática com maior demanda, ainda há pessoas necessitando, mas foram 22 atendidas - 11 para endoscopia alta e mais 11 para colonoscopia.
Para a diretora de gestão ambulatorial e hospitalar da secretaria, Rosângela Soares, os números são excelentes. “Contribuiu de maneira muito positiva. São procedimentos muito importantes e que conseguimos reduzir bastante com esse impacto”. O chefe da unidade de cirurgia do HE, Félix Santos, disse que iniciativas como o mutirão estão dentro dos pilares dos hospitais universitários - atendimento e ensino. Ele destaca a importância da realização de operações de hérnia. Ela ocorre em 13% da população masculina e deixa afetada a força de trabalho. Dessa forma, ajuda-se um público que precisa.
Mario Roberto Lopes, 43, é uma das pessoas que precisavam da endoscopia. Há dois anos, diga-se. Ansioso e alegre, ele, que já havia desistido de realizar o exame, resume o pensamento de todos aqueles que tiveram encurtado o prazo para atendimento médico: “Deveria ser sempre assim”.
Atendimentos
- 12 laqueaduras
- 10 cirurgias de hérnia ingural
- 22 endoscopias
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